quinta-feira, 12 de novembro de 2015

comKids e o Festival Prix Jeunesse Iberoamericano

O comKids é uma iniciativa para a promoção e produção de conteúdos digitais, interativos e audiovisuais de qualidade para crianças e adolescentes, a partir de pressupostos de responsabilidade social, desenvolvimento cultural e economia criativa no Brasil, na América Latina e na Península Ibérica.
Com caráter articulador e por meio de parcerias, o comKids teve início em 2010, com a percepção de que o setor de mídia e cultura para a infância e para a adolescência precisava de uma iniciativa para mobilizar os variados atores envolvidos na produção eletrônica e cultural para o público infantojuvenil (profissionais, educadores, iniciativas em geral e público) em prol de conteúdos de qualidade.
Dentre as principais atividades do comKids está o Festival Prix Jeunesse Iberoamericano que inspirou para a missão de criar um ponto de encontro, premiar e debater a produção de qualidade para criança e adolescentes na região. Desde a primeira edição brasileira em 2009 (depois das três primeiras edições no Chile), o Festival tem a colaboração da versão internacional que acontece na Alemanha, este que, por sua vez, acontece há mais de 40 anos.

RadioActive 101


O Espaço J, da Lousã, emite mais um programa na RadioActive101! Será no dia 12 de Novembro (5ª feira), às 17h, que será emitido “Espaço J – quem somos nós?”, um programa que pretende mostrar ao mundo a realidade vivida no projeto Espaço J.
“Onde estamos, quem somos e o que fazemos foram as perguntas que serviram de mote a mais uma emissão da RadioActive deste projeto. Querem-nos conhecer? Então basta ouvir!”, é o convite dos jovens do Espaço J.
No dia 12, às 17h, basta “sintonizar” em http://pt.radioactive101.eu/no-ar/ ou, mais tarde, espreitar em http://pt.radioactive101.eu/category/podcast/.O primeiro programa do projeto da Lousã pode ser ouvido em podcast aqui e muitos outros aqui.
Sobre o RadioActive: O RadioActive procura desenvolver e implementar uma plataforma na internet, incorporando a ferramenta de Web 2.0, ligada a metodologias pedagógicas inovadoras a desenvolver junto de comunidades juvenis e seus contextos, com o objetivo de abordar assuntos de inclusão e cidadania ativa de uma forma original e estimulante.
O projeto iniciou-se em 2013 com o financiamento europeu do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida da Comissão Europeia. Em dezembro de 2014 recebeu da Rede TIC e Sociedade o Prémio Inclusão e Literacia Digital, pelos seus bons resultados em Portugal, o que permitiu a expansão do projeto a 6 novos centros em 2015.
A RadioActive101 é a rádio na internet que resulta deste projeto e conta agora com 10 centros que produzem emissões. Mais informações em http://pt.radioactive101.eu/

Nosso Sistema Educacional


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

GRUPEM - Grupo de Pesquisa em Educação e Mídia | PUC - Rio



Grupo de pesquisa, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação da PUC-Rio, certificado pelo CNPq e coordenado pela professora Rosália Duarte. Desenvolve estudos sobre as relações de crianças e jovens com as mídias. O Grupo de Pesquisa em Educação e Mídia foi fundado em 2000 e desde então vem realizando estudos sobre as relações que crianças, jovens e professores estabelecem com a mídia. Buscamos compreender os processos educativos que ocorrem nas relações dos espectadores/usuários com as diferentes mídias, em um sistema complexo que integra produtores, usuários, receptores, lógicas de produção, lógicas de recepção, indústria cultural, comunicação, cultura e política. Orienta as investigações que realizamos o interesse em compreender melhor o que os meios ensinam, o que se aprende com eles e como são construídos  conhecimentos e valores na interação de usuários-audiências com as mídias.
Todos os projetos desenvolvidos institucionalmente pelo GRUPEM receberam financiamento de agências de fomento (FAPERJ/CNPq e CAPES) e vinculados a estes foram desenvolvidos projetos de pesquisa individuais, com vistas à produção de teses, dissertações de mestrado e monografias de Iniciação Científica. A relação completa dos trabalhos realizados a partir dessas pesquisas, com os respectivos links para acesso ao texto integral dos mesmos, assim como para artigos publicados em periódicos podem ser encontrados no link PUBLICAÇÕES, neste portal.
Saiba mais em  GRUPEM

A não perder: Workshop "Media, Diversidade e Cidadania" | 21 de novembro

No dia 21 de novembro (sábado), na FCSH/NOVA (sala T 7), o workshop Media, Diversidade e Cidadania pretende capacitar estudantes de ciências da comunicação/jornalismo (1º, 2º e 3º ciclos) para o combate à discriminação da comunidade cigana. Este workshop gratuito tem a duração de 8 horas (9h-13h; 14h-18h) e aceita inscrições até dia 13 de novembro (máximo de 20 participantes). 
O grupo de dinamizadores do evento é composto por Sílvia Gomes (investigadora de pós-doutoramento, CICS.NOVA / Universidade do Minho), Nuno Silva (jurista, SOS Racismo) e Ana Cristina Pereira (jornalista, PÚBLICO). 
O workshop é organizado no âmbito do projeto "(In)formar para a Igualdade e Cidadania", financiado pelo Alto Comissariado para as Migrações, contando com as parcerias do Departamento de Ciências da Comunicação da FCSH/NOVA, do SOS Racismo, da Rede Europeia Anti-Pobreza, do Sindicato dos Jornalistas e do Gabinete de Imprensa de Guimarães. A ficha de inscrição está disponível aqui.
Entrada livre.


Saiba o que é o PNC - Plano Nacional de Cinema | Portugal


domingo, 8 de novembro de 2015

A literacia mediática da relação cinema-educação - Portal Ver.PT


Serão os projectos de cinema e educação capazes de capacitar crianças e jovens com habilidades sociais e competências culturais necessárias para que sejam cidadãos participativos nos ambientes mediáticos contemporâneos? Para que sejam letrados neste mundo global interconectado e multicultural?
POR RAQUEL PACHECO*


O interesse político da UE pela literacia cinematográfica, a nova Lei do Cinema e Audiovisual e a criação do Plano Nacional de Cinema (PNC) em Portugal, juntamente com a minha experiência de campo, contribuíram para identificar a necessidade de que fosse desenvolvida uma investigação mais profunda na área da literacia mediática, com o foco voltado para a área do cinema e educação, no País.

Realizei por isso uma investigação que nos permitiu saber que na primeira vez, na sua vida, que foram ao cinema, mais de 90% dos jovens portugueses que participaram nesta pesquisa viram um filme realizado nos EUA. Este dado mostra-nos que, para muitas gerações, principalmente as mais novas, o primeiro filme a que assistiram numa sala de projecção, quando eram pequenos, foi um filme comercial (na sua maioria de animação) norte-americano. Esta é a marca de um longo processo de colonização mundial e que possui sérios desdobramentos.

Dados como estes são os maiores impulsionadores das políticas públicas desenvolvidas no campo do cinema e educação na Europa. A sua identificação colabora para que os projectos de cinema e educação questionem se são capazes de capacitar crianças e jovens com habilidades sociais e competências culturais necessárias para que sejam cidadãos participativos nos ambientes mediáticos contemporâneos. Para que sejam letrados neste mundo global interconectado e multicultural.

O Plano Nacional de Cinema – PNC, implementado recentemente em Portugal, foi uma iniciativa importante para a área. Entretanto, e por outro lado, observamos um escasso diálogo entre o governo e os sujeitos envolvidos nesta temática. Muitas vezes foram tomadas medidas e decisões sem levar em consideração o cinema e educação enquanto uma área que existe há quase um século em Portugal.

A experiência leva-nos a reflectir que uma política pública que queira corresponder às necessidades e expectativas para as quais foi criado o PNC precisa ser amplamente debatida, a nível nacional, pelas pessoas que se interessam por esta temática. É necessário ouvir e dialogar com os responsáveis que trabalham nos projectos, estudiosos, organismos, instituições, professores, crianças e jovens, com a intenção de garantir a participação dos diferentes sujeitos envolvidos neste campo.

Em termos pedagógicos identificamos nos projectos de cinema e educação a necessidade de um trabalho de colaboração para o desenvolvimento de um pensamento crítico e para o fortalecimento da cultura popular. Acreditamos que esta iniciativa se pode dar através de diálogos sobre as questões que incomodam o educador e os educandos, de modo a desmistificar o que está velado e o que não está bem.

Uma metodologia adequada implementada por um educador consciente talvez possa vir a tirar destas crianças e jovens a marca deixada pelo primeiro filme de suas vidas: Made in USA. Não temos nada contra os filmes oriundos deste país, muito pelo contrário. Mas não podemos permitir que esta seja a única filmografia assistida pelas nossas crianças e jovens. Desta forma estaríamos a negligenciar a cinematografia e a cultura nacional. Mas por outro lado, temos de nos questionar sobre qual foi o último filme para crianças realizado em Portugal.

Analisando os hábitos dos jovens que participam nos projectos de cinema e educação, concluímos que apesar de todo o trabalho realizado nas aulas de cinema, os educandos não mudam os seus gostos em relação aos filmes a que assistem, e continuam a preferir assistir aos filmes comerciais realizados nos EUA. Este tipo de filme continua a ser o preferido da grande maioria destas crianças e jovens.

Os projectos de cinema e educação exibem e trabalham tecnicamente filmes a que os educandos não teriam oportunidade de assistir em outra ocasião. Os jovens educandos declararam que gostam dos projectos de cinema e educação, e sentem-se contentes por estarem a participar nas aulas de cinema. E, de um modo geral, dizem que vêem o cinema com mais atenção, com outros olhos, desde que começaram a participar nas oficinas de cinema proporcionadas por estes projectos.

A ausência de continuidade das políticas públicas, e por consequência dos projectos desenvolvidos nesta área, causa a impressão, a um observador que não conheça a sua história, de que este é um novo campo de actividade no País e que as iniciativas que são implementadas nos dias de hoje são uma grande novidade. Em parte podemos atribuir esta situação à falta de valorização da cultura nacional, principalmente por parte dos governos, que não dão continuidade às boas iniciativas e políticas públicas que são desenvolvidas neste âmbito.

Realizámos um trabalho de sistematização da história da relação entre cinema e educação e concluímos que estamos a andar em círculos, a construir, desconstruir, e a voltar a construir, sem aprendermos com as experiências vivenciadas e a pensarmos que estamos sempre a inventar a roda, sendo que esta já foi inventada há quase um século (neste caso concreto do cinema e educação).

A escassez de recursos e de reconhecimento em relação a esta área contribui para a desunião dos seus pares e o trabalho solitário, o que não propicia a troca de conhecimentos e experiências, acarretando uma constante desarticulação por parte dos envolvidos e protagonistas desta área, para além de uma competição silenciosa, que poderia e deveria ser transformada em colaboração e cooperação entre si. 

* Raquel Pacheco é doutorada em Ciências da Comunicação e autora do livro “Jovens, Media e Estereótipos. Diário de Campo Numa Escola Dita Problemática” (Livros Horizontes, 2009) e de diversos artigos científicos. Coordena e é educadora no projecto de cinema e educação Media e Literacia, colabora no projecto Dream Teens - FMH e é membro do Interdisciplinary Centre of Social Sciences (CICS-NOVA)

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Nos Caminhos da Infância - Pensar em Educação com o Cinema | 6 e 7 de Novembro



O Ciclo de Cinema "Nos Caminhos da Infância" continua já na próxima sexta-feira e sábado (6 e 7 de Novembro), no CAM, Fundação Calouste Gulbenkian.

Depois de um primeiro fim-de-semana muito participado, com as sessões de projecção e mesa redonda a levantarem importantes questões sobre o cinema, a infância e a educação, esperamos poder contar com a vossa participação neste segundo fim-de-semana.

O Cinema na Escola - Para quê? 

O mote é lançado nesta segunda parte do ciclo, com filmes e conversas para reflectir sobre pedagogia e caminhos da infância e sobre a importância do cinema na escola (e na vida). Esta é também a proposta de discussão para uma mesa redonda composta por Pierre Léon, Bernard Eisenschitz, Manuela Barros Ferreira e Cláudio Torres com a participação da equipa de Os Filhos de Lumiére, da Fundação Lucinda Atalaia e da Fundação Gulbenkian.

Do painel de convidados faz também parte José Manuel Costa, que estará presente durante a tarde de sábado para dialogar sobre "Diario de um Professor" de Vittorio de Seta, com Bernard Eisenchitz e todos os presentes.

Todas as projecções conversa, assim como a mesa redonda, são acompanhadas de tradução simultânea.

O programa completo para a segunda metade do ciclo, é o seguinte:

Dia 6 de Novembro, sexta-feira

21h00 | Sessão de cinema
Путёвка в жизнь (O Caminho da Vida)
de Nikolai Ekk Rússia/1931/105’
com a presença de Pierre Léon, Manuela Barros Ferreira e Cláudio Torres
Dia 7 de Novembro, sábado

10h30-12h30 | Mesa redonda
com Pierre Léon, Bernard Eisenschitz, Manuela Barros Ferreira e Cláudio Torres

15h00 | Sessão de cinema
Diario di un Maestro I (Diário de um Professor)
de Vittorio de Seta Itália/1973/136’
com a presença de Bernard Eisenschitz e José Manuel Costa
18h30 | Sessão de cinema
Diario di un Maestro II (Diário de um Professor)
de Vittorio de Seta Itália/1973/134’
com a presença de Bernard Eisenschitz e José Manuel Costa

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Uma rádio educativa para a cidadania: o RadioActive





O RadioActive é um projeto educativo que usa a rádio na internet como uma oportunidade para capacitar as comunidades em que é desenvolvido para abordarem assuntos de cidadania, a funcionar em Portugal desde 2013. Atualmente, a RadioActive101 – a rádio do projeto, em http://pt.radioactive101.eu – conta com a participação de 10 centros de jovens apoiados pelo Programa Escolhas.

Depois de, em 2013 e 2014, o RadioActive Europe ter sido financiado pelo programa Aprendizagem ao Longo da Vida da Comissão Europeia para a implementação em cinco países europeus (Reino Unido, Roménia, Alemanha, Malta e Portugal), em finais de 2014 o projeto foi reconhecido pelo Prémio Inclusão e Literacia Digital da Rede TIC e Sociedade, para a expansão da rede entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016. Além de formação técnica a monitores de inclusão digital, o RadioActive cede equipamento de rádio e acompanhamento das atividades por um grupo de investigadores. Promove também visitas dos grupos de jovens a meios de comunicação social, especialmente a rádios.
Na fase prévia do projeto, o enfoque foi o de promover o envolvimento, a aprendizagem informal e a empregabilidade de pessoas em risco ou em exclusão do ensino e de vida profissional ativa. Os públicos-alvo têm sido distintos: na Alemanha o RadioActive tem sido desenvolvido junto de comunidades intergeracionais; já em Portugal e no Reino Unido as populações-alvo têm sido as crianças e os jovens. Assim, em Portugal, a parceria com o Escolhas foi um passo natural, já que este programa governamental apoia, desde 2001, projetos que se destinem à inserção de crianças e jovens em contextos de vulnerabilidade, atuando para a sua capacitação educativa e cívica.

Paulo Jorge Vieira, gestor nacional do Programa Escolhas para a Inclusão Digital, enquadra o RadioActive no conjunto de projetos de educação para os media que os centros apoiados pelo Programa tem vindo a implementar desde 2004, ano em que teve início a promoção mais explícita da inclusão digital, “através da constituição de uma medida específica, face à crescente importância atribuída às novas tecnologias, prevendo-se o desenvolvimento de Centros de Inclusão Digital”. O RadioActive, como outros projetos nesta área, têm impacto sobre “o modo como os jovens percecionam o mundo digital, e consequentemente como interagem e participam na sociedade em geral, potenciando paralelemente a promoção de outras competências transversais”, refere o coordenador desta Medida no Escolhas.

A metodologia que tem sido usada por todos os envolvidos, desde a primeira fase, segue os princípios da investigação ação-participação, muito influenciada pelo trabalho do pedagogo brasileiro Paulo Freire. O projeto centra-se nas particularidades de cada comunidade em que atua, de forma a que os participantes estejam ativamente presentes nos processos de discussão, análise e produção dos conteúdos da rádio. Os temas que as crianças e os jovens têm desenvolvido são muito diversos e incluem emissões dedicadas a assuntos como Associativismo e voluntariado, Educação, Cultura, Media, Desporto, Talentos, Discriminação e Música.

Ana Jorge (FCSH/UNL) e Maria José Brites (ULP e CECS-UMinho), investigadoras do RadioActive

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Jovens, Media e Estereótipos. Diário de Campo Numa Escola Dita Problemática - livro disponível para download


Editado em 2009 pela Livros Horizonte (Lisboa), ISBN 978-972-24-1663-4, o livro Jovens, Media e Estereótipos - Diário de Campo Numa Escola Dita Problemática é de autoria de Raquel Pacheco e aborda temas como Mídia-Educação, culturas juvenis e conta como foi o dia a dia da pesquisa etnográfica realizada numa escola de Lisboa durante os seis meses do projeto de Cinema e Educação que deu origem ao projeto Media e Literacia.
O aumento nas estatísticas de situações de violência envolvendo crianças e jovens e o estigma que os leva na maioria dos casos, principalmente quando em situações de risco e abandono, a passar da posição de vitimas a vilões sociais, são os pressupostos básicos que motivaram a autora a desenvolver esta pesquisa.
O cinema foi utilizado como meio para reflexão sobre a violência, cidadania e juventude. Durante seis meses a autora encontrou-se semanalmente com um grupo de jovens em uma escola de Lisboa e ao longo destas sessões desenvolveu um trabalho com os alunos que incluiu exibição de filmes, debates, discussões, entrevistas, questionários, aulas sobre teoria e produção cinematográfica, aulas técnicas de som e câmara, realização de filme e palestras. No final do projecto os alunos puderam realizar um documento audiovisual. Este livro nos fala desta tragetória, desta “aventura”.

O lugar que os media ocupam hoje na vida quotidiana faz-se imperativo tornar a criança/aluno - não um mero receptor, passivo, desprovido de reflexão e crítica - mas um espectador activo, um explorador autónomo e um actor da comunicação mediática. 

PDF disponível em Livro Jovens, Media e Estereótipos (2009)

domingo, 25 de outubro de 2015

Literacia Audiovisual: políticas públicas e a sistematização de um novo/antigo campo em Portugal




Comunicação apresentada no 3º Congresso de Literacia, Media e Cidadania | Lisboa, 2015
Literacia Audiovisual: políticas públicas e a sistematização de um novo/antigo campo em Portugal
Raquel Pacheco
UNL/FCSH; CICS, Universidade Nova de Lisboa; UFF; FCT 
Palavras-chave: literacia audiovisual; cinema; educação audiovisual; crianças e jovens.
Resumo:
“As aulas de cinema são muito proveitosas, não digo excepcionalmente necessárias, mas sempre é bom saber um pouco mais sobre o mundo que vivemos para não passarmos por ignorantes.” (Bárbara, 15 anos)
Esta proposta de comunicação baseia-se em uma investigação sobre a relação entre crianças e jovens e a educação audiovisual em diferentes contextos socioculturais portugueses, o trabalho apresenta algumas reflexões sobre o nível de literacia fílmica gerada a partir de projetos de educação audiovisual desenvolvidos em territórios nacionais.
Em 2012 um consórcio liderado pela BFI (British Film Institute) fez um levantamento do nível e da oferta de literacia fílmica nos países da União Europeia, este trabalho foi financiado pela Comissão Europeia que acredita que literacia seja uma combinação entre leitura e escrita e que define: “Literacia fílmica é o nível de compreensão de um filme, é a habilidade de ser consciente e curioso na escolha dos filmes (…)”
Portugal é um dos países que participaram deste levantamento e por sua vez criou uma nova Lei para o Cinema e Audiovisual e lançou um Plano Nacional de Cinema.
Através de uma fundamentação teórica tendo como base conceitos e estudos realizados sobre a educação para os media, literacia fílmica, e, de um trabalho de campo acompanhando diferentes projetos de educação audiovisual conseguimos perceber sobre a necessidade de sistematização deste antigo/novo campo que é a educação audiovisual.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Encontro Nacional de Educação para os Media 21/11/2015 - Albergaria (Portugal)

Numa iniciativa da Direção-Geral da Educação, coordenada pela Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas em parceria com o Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro, terá lugar no dia 21 de novembro de 2015, o Encontro Nacional de Educação para os Media (IV Encontro Nacional de Rádios e TV’s Escolares e II Encontro Nacional de Jornais Escolares).
Saiba mais aqui

Nos Caminhos da Infância │ Cinema e Educação │ 30, 31 outubro │ 6, 7 novembro │ Fundação Calouste Gulbenkian



Um programa com filmes de Bill Douglas, Abbas Kiarostami, Jean Vigo, Pedro Costa, Nikolai Ekk e Vittorio de Setta vai reunir na Fundação Calouste Gulbenkian autores, cineastas e pedagogos sob o mote “Pensar em Educação com o Cinema”. 
Nos Caminhos da Infância trará à Sala Polivalente do CAM filmes que tocam “a infância, o imaginário e as questões que cada realizador levanta sobre o que é crescer e aprender a viver o mundo”, afirmam Teresa Garcia e Pierre-Marie Goulet, da Associação Os Filhos de Lumière, responsáveis pela programação deste ciclo de dois fins de semana. 
A projeção dos filmes tem início dia 30 de outubro, às 21h, com uma sessão que junta A Experiência (Irão, 1973), de Abbas Kiarostami, e Zero em Comportamento (França, 1933), de Jean Vigo. 
Esta primeira sessão será apresentada pelo cineasta e crítico francês Alain Bergala, a pedopsiquiatra Maria Luís Borges de Castro e José Manuel Costa, diretor da Cinemateca Portuguesa, parceira na organização desta programação, que é uma iniciativa do Programa Gulbenkian Qualificação das Novas Gerações. 
O ciclo prossegue no dia 31 de outubro, com sessões dedicadas à trilogia de filmes de Bill Douglas realizada na década de 70, com base nas memórias da infância do realizador, passada na vila de Newcraighall, Escócia. O programa que inclui os filmes My Childhood, My Ain Folk e My Way Home é completado com a exibição da curta-metragem Tarrafal, de Pedro Costa, realizada por encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito das comemorações do seu cinquentenário e que integrou o filme “O Estado do Mundo”.
 
Nos Caminhos da Infância terá mais sessões a 6 e 7 de novembro, com obras de Nikolai Ekk e Vittorio de Setta. Nessa ocasião será exibido O Caminho da Vida (1931), primeiro filme sonoro feito na ex-URSS, e Diario di un Maestro (1973), de Vittorio de Seta. 
Nos debates e apresentações dos filmes participam ainda Pedro Costa, Pierre Léon, Marcos Uzal, Bernard Eisenschitz, Cláudio Torres e Manuela Barros Ferreira.


 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Conheça e compartilhe a página do nosso projeto no Facebook

te convidamos para conhecer e seguir a página do Media e Literacia, projeto de cinema e educação / mídia e educação no Facebook
Foto de Projeto Media e Literacia.
Projeto Media e Literacia
118 gostos
143 falam sobre isto
Gosto   Comentar   

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A TV que a Criança Vê - Entrevista Canal Saúde


Antes mesmo de aprender a falar nossas crianças já estão a assistir TV. A TV é a babá eletrônica dos dias de hoje. Quais são as vantagens e desvantagens desta tendência?
Investigadora acredita que os pais precisam seguir mais suas intuições, valorizar suas experiências e culturas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

In Eco - vídeo sobre meio ambiente produzido pelos alunos do 9º ano do Colégio da Bafureira


Filme realizado pelos alunos do 9º ano do Colégio da Bafureira, turma de 2009, através da participação na oficina de Cinema e Educação do projeto Media e Literacia, uma parceria com a Mapa das Ideias e sob a coordenação técnica de Duda Amaro.
Disponível em: http://formaraimagem.blogspot.pt/2009/04/colegio-da-bafureira-in-eco.html

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O programa Salto para o Futuro discute o tema Mídia Educação e Currículo Escolar



A leitura crítica da mídia e a necessidade de se trabalhar com mídia-educação na escola são alguns dos temas da 20ª edição do programa Salto para o Futuro.